sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ACONTECEU EM WOODSTOCK (Taking Woodstock)

ACONTECEU EM WOODSTOCK (Taking Woodstock)
Drama / 110 min / EUA / 2009

Direção: Ang Lee
Roteiro: James Schamus, baseado em livro de Elliot Tiber e Tom Monte.
Produção: James Schamus e Ang Lee
Musica:
Danny Elfman
Fotografia: Eric Gautier
Direção de Arte: Peter Rogness
Figurino: Joseph G. Aulisi
Edição: Tim Squyres
Elenco: Henry Goodman (Jake Teichberg); Imelda Staunton (Sonia Teichberg); Demetri Martin (Elliot Tiber); Emile Hirsch (Billy); Paul Dano (Garoto VW); Kelli Garner (Garota VW); Clark Middleton (Frank); Bette Henritze (Annie); Sondra James (Margaret); Jeffrey Dean Morgan (Dan); Christina Kirk (Carol); Lee Wong (George); Adam LeFevre (Dave); Eugene Levy (Max Yasgur); Andy Prosky (Bob); Dan Fogler (Devon); Gabriel Sunday (Steven); Jonathan Groff (Michael Lang); Mamie Gummer (Tisha); Stephen Kunken (Mel Lawrence); Adam Pally (Artie Kornfeld); Skylar Astin (John Roberts); Daniel Eric Gold (Joel Rosenman); Liev Schreiber (Vilma).

SINOPSE: Em 1969, o jovem Elliot Tiber (Demetri Martin) abandona sua carreira em Nova York para ajudar os pais a administrar o pequeno hotel da família no interior, que está falido e prestes a ser confiscado pelo banco. Ao ouvir boatos de que um festival de música hippie teve sua licença cassada numa cidade vizinha, Elliot decide oferecer a propriedade aos produtores, para salvar os negócios da família. Três semanas depois, meio milhão de pessoas aparecem para uma celebração que definiria os rumos de uma geração e influenciaria a cultura popular de forma definitiva.

COMENTARIO: O diretor Ang Lee (Desejo e Perigo; O Segredo de Brokeback Mountain), apresenta os momentos imediatamente anteriores ao maior evento da história o “Festival de Woodstock”, como uma outra época qualquer. Para protagonizar seu filme, Lee escolheu um ator de TV, com um currículo mínimo no cinema Demetri Martin.  Mas o interessante são os conflitos da família Teichenberg. Tiber (diminutivo Elliot) com o pai Jake Teichenberg (Henry Goodman), um fazendeiro rude e trabalhador que sofre de reumatismo, a mãe Sonia e a Imelda Staunton está muito inspirada no papel da mãe judia que segura o filho perto de si com obrigações morais e muito mau humor. Mas, o que diverte é atmosfera caótica e desgovernada que dos figurantes, com suas roupas coloridas ou até sem elas e o desespero dos donos do hotel. Até mesmo Liev Schreiber (X-Men Wolverine), sempre ótimo, tem que se esforçar muito para fazer com que seu personagem, um segurança travesti de peruca loura, não pareça tão ridículo.
A agilidade da fotografia para encontrar pontos de interesse num enquadramento sempre em mudança e em movimento, Gautier dá ao filme aquela cara de documentário. e não perde Elliot de vista. Quando o personagem vai atravessar uma multidão na rua, opta-se pelo plano-sequência. Quando vai ficar fora de quadro, Lee resgata dividindo a tela, em cena a câmera subjetiva nos põe no lugar de Elliot,
O roteiro concentra-se mesmo em como o judeu Tiber se juntou ao produtor Michael Lang (Jonathan Groff) para montar às pressas, em agosto de 1969, um festival com os novos e rebeldes astros do rock de então, como Janis Joplin e Jimi Hendrix. Se Ang Lee mostrou com categoria o relacionamento de Tiber e seus pais,como é de praxe, também questionou indiretamente a sexualidade do protagonista durante os momentos de êxtases durante as festas ou dentro de uma Kombi graças a fotografia afinada com os tons psicodélicos ajudando a recriar as muitas viagens que os personagens vivem, sempre acompanhadas pela musica dos astros do rock´n roll.
Um bom filme que vale a pena conferir
Nota 7,5

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